Com aparência de um inseto, novidade se agarra às paredes dos vasos sanguíneos.
No caso de tumores, poderia levar partícula radioativa a um lugar específico.
O trabalho de dois jovens cientistas de Haifa, ao norte de Israel, atraiu holofotes do mundo inteiro. Eles inventaram um microrrobô com aparência de inseto capaz de se agarrar às paredes dos vasos sanguíneos mesmo contra a corrente.
Com um milímetro de diâmetro e quatro de comprimento, a novidade, já testada em tubos plásticos e artérias de animais, é movida por um campo magnético, que controla o movimento e a velocidade, sem a necessidade do uso de cabo ou bateria. Por enquanto, há apenas uma limitação: o robô só anda em um sentido. "Estamos trabalhando em um que ande nos dois sentidos. Mas para algumas terapias, é interessante que ele permaneça no corpo, como um implante. Feito de silicone, ele é biologicamente compatível", diz o professor Moshe Shoham.
Depois de tantos cálculos e testes, os inventores parecem ansiosos para ver o ViRob, ou robô vibratório, em ação na medicina. "Ele poderia, por exemplo, levar uma partícula radioativa a um lugar específico, no tratamento de câncer. Em vez de uma quimioterapia, que afeta o corpo todo", diz um dos cientistas.
O custo não deve ser problema, já que o preço comercial seria de algumas centenas de dólares, somente. O próximo passo será os testes clínicos com seres humanos em dois ou três anos, segundo estimativas dos pesquisadores.
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